Os sinais mais fortes da nossa imagem de marca vem da nossa aparência. Se somos gordos, magros, altos ou baixos, deixamos a impressão de lentos, rápidos, competentes ou incompetentes. Existe até um famoso estudo que comprova quanto os baixinhos sempre foram preteridos, pois inconscientemente os recrutadores os viam como menos capacitados que os candidatos mais altos.
Bom, isso não pode ser alterado e está fora do nosso controle (até mesmo dos consultores de imagem), mas podemos minimizar os efeitos compensando com as roupas e os acessórios. Estes tem um papel importante na formação da nossa imagem de marca pessoal. São eles que nos definem como um sujeito moderno, um sujeito clássico, uma pessoa que curte a vida ao ar livre. Dá para perceber sinais muito fortes se observarmos com atenção as pessoas à nossa volta. O tipo de óculos, o modelo do relógio ou a falta dele, a caneta, o brinco, a pulseira, a agenda.
É impresionante como não nos damos conta desses importantes sinais de construção de imagem de marca. Cortamos o cabelo e só depois descobrimos que é um corte ultramoderno, que não tem nada a ver com a imagem que queremos passar (Olá visagistas). Ou pretendemos ser modernos, mas usamos famigeradas gravatas de bichinhos, sapatos pretos e meias brancas. E aqui vai um conselho: Se você não for o Washington Olivetto, desista dessas gravatas.
O importante é nos sentirmos bem e adequarmos isso à imagem que queremos transmitir. Tentar ser o que não é será muito pior. O importante é saber que sinais você quer passar e ser coerente. Se não souber algo procure informações. Existem centenas de manuais e consultores de imagem para ajudar, ou pessoas em quem se inspirar. Bom senso é a melhor receita!
“Apesar de as pessoas se iludirem com a aparência, procuram sinais sutis de inconsistência, que deletam a outra parte, como meias esquisitas ou um colarinho puído. Inúmeras pessoas que tentaram aparentar o que não eram socialmente foram desmascaradas devidos a lapsos, como uma gafe gramatical, um charuto aceso de maneira errada ou uma pronúncia incorreta” Helga Drumond em seu livro O Jogo do Poder.
Este texto fantástico esta no livro PERSONAL BRANDING – CONSTRUINDO SUA MARCA PESSOAL, autor Arthur Bender
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